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segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Rodovias federais carecem de sinalização no RN

Erika Damásio, da redação do DIARIODENATAL.COM.BR

A tecnologia já deveria ser uma forte aliada na administração pública. Mas isso não acontece no caso das rodovias federais no estado do Rio Grande do Norte. Segundo a Supervisão de operações do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) não existe nenhum equipamento eletrônico em funcionamento nessas vias públicas. Além da ausência de câmeras de monitoramento, todos os pardais que controlam os avanços de sinais estão desativados e nunca funcionaram. A previsão é que processos licitatórios possam reverter a situação, somente em agosto desse ano. Em Natal, câmeras de monitoramento, que giram 360º, já ajudam há mais de um ano, a fiscalizar o trânsito da cidade, no acesso em torno das Vias Livres - projeto que prevê a proibição de estacionamento nas avenidas mais movimentadas.

Na noite de réveillon, a professora Isabel dos Santos, 50, teve um susto quando foi atingida por outro carro. Ao aguardar o sinal verde abrir, próximo a passarela de Emaús - na BR 101, em Parnamirim - ela sentiu uma forte batida na traseira do seu veículo. Acompanhada do marido, ela deparou-se que o condutor de um Celta branco, bateu e logo em seguida fugiu do local, sem prestar socorro. Além de ter sofrido uma pancada no pescoço, a senhora terá que pagar o prejuízo de R$ 3,8 mil. "Como foi tudo muito rápido não reconheci a placa do carro que bateu no meu. Procurei a Polícia Rodoviária Federal (PRF), mas eles não apareceram lá. Em seguida solicitei as imagens do acidente por meio do Dnit, mas eles informaram que o equipamento estava quebrado há meses. Isso é um absurdo", comenta em tom de revolta a professora Isabel.

E em Natal, a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob) já dispõe desse tecnologia para atender à população. São 18 câmeras - seis equipamentos fixos na Avenida Afonso Pena e o restante localizados nas principais avenidas da cidade. "Esse sistema não colabora somente no monitoramento feito pelos agentes da Semob, como tambémauxiliam a polícia na elucidação das ocorrências e podem ajudar as pessoas que se envolveram em acidentes a comprovarem qual a real participação no fato" explica o secretário adjunto do órgão, Haroldo Maia. Nesse sistema, são 24 horas por dia de imagens que ficam armazenadas por um mês. As informações podem ser solicitadas por qualquer pessoa mediante a apresentação de um documento que comprove o motivo do pedido. No caso do acidente que envolve a professora Isabel, segundo a assessoria da Polícia Rodoviária Federal, é importante que os envolvidos indentifiquem as placas dos veículos atingidos e não fujam do local. "Ela teria que registrar o boletim de ocorrência" informa o chefe da assessoria de comunicação da PRF, inspetor Cabral.

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