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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Inadimplência faz com que município perca recursos para diversos setores

O município de Patu, de 12 mil habitantes e 120 km de Mossoró, ainda não conseguiu na Justiça se livrar da inadimplência do pe­ríodo que foi governado por Posidônio Queiroga e isto está fazendo o município perder milhões. De acordo com o secreta­rio de finanças do município, Rivelino Câ­mara, somente em 2010 o Governo Federal cancelou convênios no valor de R$ 7,5 mi­lhões, sendo que 50% de valor seria para calçamento do Bairro Patú, que enfrenta sérios problemas devido a lamaçal neste período de inverno.

Segundo ele, no dia 8 de fevereiro passa­do, o gerente regional de sustentação ao negócio da Caixa, Marcus Vinícius Fernan­des Neves, informou oficialmente a Prefei­tura de Patu o cancelamento de mais cinco convênios, sendo que pelo dois eram pra calçamento e drenagem nas principais ruas do bairro Nova Patu, que tem aproxi­madamente 2 mil moradores. É neste bair­ro que está o principal problema deixado por Posidônio Queiroga: a cre­che inacabada.

Desta creche, o Governo Federal liberou R$ 700 mil e o ex-prefeito que é conheci do por Popó sacou o dinheiro no período de outubro a dezembro de 2008, depois que perdeu a eleição municipal, e não construiu o pré­dio. Ele também não prestou contas do último repasse para construir o Terminal Turístico do Lima e nem de um posto de saúde inacabado no Bairro Santa Terezinha, na cidade. Teve outras obras que estão na mesma situação.

Inclusive, o caso está sendo investigado pela Policia Federal e Popó es­teve preso em Mossoró por reter em sua casa os documentos que per­mitiria que a atual administração de Evilásia Gildênia prestasse contas e os livras se o município da inadimplência. "Só que os documentos estão sendo periciados na Polícia Federal em Mossoró e enquanto os convênios estão sendo cancelados um após outro aqui em Patu", la­menta Rivelino Câmara.

No documento enviado pelo gerente Marcus Vinícius Fernandes Neves a Prefeitura de Patu, o Governo Federal cancelou mais cinco convênios só em 2011. Patu perdeu R$ 98.200,00 e mais R$ 127.170,00 para calçar as duas principais ruas do bairro Nova Patu, além de R$ 97.500,00 para construir uma praça e R$ 292.500,00 para recuperar duas praças no Bairro Santa Terezinha.


"Só nos resta pedir a compreensão da população para com a adminis­tração de Evilásia e dizer que estamos procurando todos os caminhos possíveis para superar estas questões", diz Rivelino.

E não é só. Para os próximos meses, Rivelino Câmara disse que infeliz­mente a Prefeitura de Patu já espera perder R$ 1,5 milhão para erradicar as casas de taipas, R$ 100 mil seria para fazer a sinalização turística da cidade, R$ 250 mil que seria para reformar a Escola Municipal Raimun­do Nonato e R$ 200 mil que seria para construir duas passagens mo­lhadas nas localidades Divisa e Palmeira. "Precisamos que a Justiça Federal nos ajude a superar estas questões, pois o município enfrenta sérios problemas estruturais", destaca Rivelino Câmara.

correio da tarde

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