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sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Série Algo da história do Lima - Por Silvano Shoemberger


Pe. Luís Klur e a Construção da Igreja de Patu
No misto-correio vindo de Alexandria, chegou Pe. Luís Klur a Patu no dia 22 de fevereiro de 1942. No dia seguinte, tomou posse como quarto administrador do Santuário. Foi recepcionado pelos seus cooperadores Pe. Carlos Theisen de Martins e Pe.Wagner de Portalegre. No dia 12 de março, veio do Rio de Janeiro o Irmão Lucas Hoffmann, que por ser escultor começou logo a trabalhar na carpintaria planejando esculpir dois crucificados, um para a capela dos padres e outro maior que hoje é ponto de referência na chamada curva do Cristo, na subida da ladeira. Dia 16 de março chegaram Pe. José Maria Schmitz, para assumir as atividades pastorais em Alexandria e Pe. Willi Kleffner como auxiliar de Patu. O ano de 1942 era de seca, de muita miséria para o povo e de dificuldades para os padres. Pe. Luís viajou a Recife onde pediu da Província uma ajuda de cinco contos de reis, para que não faltassem à mesa os alimentos essenciais como feijão, arroz e farinha. Começaram a aparecer os reflexos da guerra. Na segunda feira depois da Páscoa, houve fiscalização para ver se havia padres subversivos ou espiões. Passado pouco tempo, o tenente José Bastos de Mossoró, apareceu com um destacamento, levando dois rifles. Dias depois, alguns desocupados, sabendo que os padres não possuíam armas, roubaram e mataram a melhor vaca do Santuário. Os padres comunicaram o incidente às autoridades policiais de Natal e eles vendo a necessidade de segurança, mandaram devolver as armas. Aos 23 de janeiro de 1943, Pe. Paulo Stachowitz tomou conta da freguezia de Martins, juntamente com Pe. Valentim Ginter. Iniciava-se um ano de fartura em legumes, de tal maneira que o Pe. Luís Klur com ajuda de alguns pedreiros do lugar, deu início à construção da nova Igreja Matriz de Patu. Adonias Godeiro, quando vivo, gostava de falar a respeito de sua participação nos trabalhos desta igreja tão linda, que no seu estilo neo-gótico lembra de alguma forma a Catedral de Colônia. Finalmente, após dois anos de vacância da sede da diocese, D. João Batista Portocarrero Costa, tomou posse aos 08 de dezembro de 1943 como segundo bispo de Mossoró.




O Irmão Lucas Hoffmann, que por ser escultor começou logo a trabalhar na carpintaria do Lima planejando esculpir dois crucificados, um para a capela dos padres e outro maior que hoje é ponto de referência na chamada curva do Cristo, na subida da ladeira


Fonte: Blog do santuário do lima

Fonte: Blog A Folha Patuense

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