O esporte é praticado por especialistas e atletas, mas, vez ou outra, quando aparece alguém com equipamento para voo duplo, pessoas como Rubinaldo experimentam um pouco da adrenalina das alturas. "Um pouquinho de medo na saída, mas depois é só alegria", diz o empresário, liberando um sorriso aventureiro do outro lado da linha.
Todo ano é assim. De 13 a 21 de novembro, Patu se transforma na capital mundial do voo livre. Os primeiros experimentos de voo aconteceram em 1995, mas só a partir de 2003 equipes de várias partes do mundo começaram a chegar todo mês de novembro.
Ontem, eram os pilotos de parapentes da Suíça, Alemanha, França e Brasil que lutavam para quebrar seus próprios recordes de distância que chega a centenas de quilômetros. Já, nesta temporada, teve deles que percorreu 320 quilômetros. O atleta, que não teve o nome revelado, saiu da pista de voo e foi resgatado pelas equipes de apoio no município de Independência, no sertão cearense.
Ao todo, 35 pilotos estão concentrados na pousada Voo Livre e na estrutura montada pela Prefeitura no local dos voos. Na Serra do Lima, num terreno pertencente a João Ismar de Moura, a natureza esculpiu uma rampa de decolagem que atrai pilotos de parapente de lugares diversos.
A geografia do lugar é toda favorável à prática do voo livre. Além da rampa natural, as correntes de vento e as condições climáticas são propícias a essa modalidade de esporte.
O comércio e a rede de serviços (bares, restaurantes e pousadas) de Patu são os principais beneficiados com a chegada dos praticantes de voo livre, que geralmente aportam na cidade nesta época do ano.
Em novembro, os ventos sopram a favor da melhoria para diversos setores da economia patuense. Mais do que um fator econômico, o parapente coloca o município no centro das atenções, dando aos moradores uma ponte de oportunidades para o resto do mundo.
Olhar crítico
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