Entre as 12 cidades-sede, 7 ainda não começaram reformas dos seus aeroportos
A pouco mais de três anos da realização da Copa do Mundo de 2014 no Brasil, boa parte das obras de infraestrutura que seriam beneficiadas por uma flexibilização de regras em licitações nem sequer saíram do papel.
Um levantamento feito pelo portal iG mostra que, entre as 12 cidades-sede do evento, 7 ainda não começaram as obras para reforma dos seus aeroportos.
A capital mais adiantada, Natal, no Rio Grande do Norte, cumpriu 25% da meta – mas está atrasada, diante do prazo de entrega, previsto inicialmente para abril de 2014.
O quadro observado nos aeroportos se repete nos transportes públicos, onde a prioridade é a ampliação de serviços de ônibus e metrô.
Também nesse caso, 7 cidades que devem abrigar jogos da competição não começaram a construir túneis e corredores, nem iniciaram a ampliação de sua frota.
Nos estádios não é diferente. Apenas um deles já cumpriu ao menos 50% da meta de reforma, construção e ampliação, em Curitiba. A maior parte está abaixo de 20% da meta.
Em alguns casos, não se sabe nem quando o estádio vai começar a ser construído. Em São Paulo, por exemplo, a lista inclui o chamado "Fielzão", escolhido para sediar os jogos da competição.
A situação não é nova. Mesmo com as obras atrasadas, os governos conseguem acelerar o processo na reta final. O problema é o custo.
Os Jogos Pan-Americanos, realizados no Rio de Janeiro, em 2007, custaram oito vezes mais caro do que o previsto inicialmente, consumindo R$ 3,7 bilhões.
Fonte: iG
Legenda: Arena das Dunas dará lugar ao Machadão em Natal
gazeta do oeste