Dois municípios do Rio Grande do Norte correm risco de ter um surto de dengue no verão deste ano. São eles: Mossoró, na zona Oeste, e Currais Novos, no Seridó. Nos dois, o índice de infestação predial por larvas do mosquito Aedes aegypti está quatro vezes acima do nível considerado aceitável pelo Ministério da Saúde. Em Mossoró, o resultado do LIRAa 2011 (Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti) ficou no mesmo patamar do ano passado, isto é, 4,6%. Já em Currais Novos houve um aumento significativo na infestação: de 2,7 para 4,9 este ano.
Dos dez municípios monitorados no Rio Grande do Norte pelo Ministério da Saúde, três apresentaram índice satisfatório (Pau dos Ferros, Natal e São Gonçalo), quatro em estado de alerta (Parnamirim, São Miguel, Ceará-Mirim e Caicó), dois vulneráveis a surto (Mossoró e Currais Novos) e um (Apodi) sem informações.
No relatório divulgado ontem pelo ministro Alexandre Padilha, por ocasião do lançamento da campanha de prevenção ao mosquito da dengue, Parnamirim aparece como se não tivesse enviado as informações, mas o secretário adjunto de Saúde, Henrique Eduardo Costa, disse que o LIRAa ficou em 1,0. Ele informou que a prefeitura vai acionar as equipes para um trabalho preventivo nas praias de Pium, Cotovelo e Pirangi, onde há vulnerabilidade por causa do grande número de imóveis fechados. As praias começam a receber os veranistas a partir deste mês. "Vamos fazer um trabalho ampliado este ano. Além dos agentes de endemias, vamos colocar equipes de zoonose para fazer o controle de animais e também o pessoal da Vigilância Sanitária para fiscalizar bares, hoteis e restaurantes", explicou Henrique Costa.
O ministério aponta 48 municípios brasileiros, de um total de 561 monitorados pelo MS, em situação de risco. O ministro Alexandre Padilha explicou que o estudo é uma espécie de fotografia que permite ao Ministério da Saúde conhecer a situação da doença em todo o país. "As cidades que estão em situação de alerta não podem baixar a guarda: ao contrário, devem intensificar suas ações. Já os municípios em situação de baixo risco podem migrar para uma grande epidemia", alertou.
CAMPANHA
A Campanha Nacional de Combate à Dengue, lançada ontem pelo ministro Alexandre Padilha, tem como objetivo conscientizar a população sobre a importância da prevenção contra o Aedes aegypti, mantendo hábitos simples como limpar calhas, caixas d'água, recolher o lixo, observando os dias de coleta. Com formato educacional e informativo, a campanha será dirigida aos professores, agentes de saúde, gestores municipais, educadores, profissionais de saúde, crianças e a população em geral. As ações de comunicação do Ministério da Saúde são desenvolvidas com base em dois cenários: período não epidêmico e período epidêmico.
Até o fim de dezembro, durante o período não epidêmico, o foco é o incentivo para adoção de hábitos diários de prevenção, como manter garrafas vazias viradas para baixo, trocar a água das plantas aquáticas regularmente, entre outras ações capazes de reduzir os criadouros. Para o período epidêmico, que vai de janeiro a maio, além de manter as medidas de prevenção para evitar a proliferação do mosquito transmissor, o foco da campanha enfatizará também a importância do reconhecimento dos sinais e sintomas da doença pela população.
Além da campanha, o Ministério da Saúde também está apresentando o Observatório da Dengue pelas redes sociais, ferramenta que permitirá o monitoramento de casos suspeitos de doença em todo o país. A metodologia está sendo desenvolvida pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INWEB), da Universidade Federal de Minas Gerais. O sistema faz o recolhimento de mensagens publicadas na rede social Twitter sobre dengue. As mensagens são filtradas e, aquelas relacionadas às queixas pessoais de suspeita de dengue, são monitoradas e avaliadas.
Dos dez municípios monitorados no Rio Grande do Norte pelo Ministério da Saúde, três apresentaram índice satisfatório (Pau dos Ferros, Natal e São Gonçalo), quatro em estado de alerta (Parnamirim, São Miguel, Ceará-Mirim e Caicó), dois vulneráveis a surto (Mossoró e Currais Novos) e um (Apodi) sem informações.
No relatório divulgado ontem pelo ministro Alexandre Padilha, por ocasião do lançamento da campanha de prevenção ao mosquito da dengue, Parnamirim aparece como se não tivesse enviado as informações, mas o secretário adjunto de Saúde, Henrique Eduardo Costa, disse que o LIRAa ficou em 1,0. Ele informou que a prefeitura vai acionar as equipes para um trabalho preventivo nas praias de Pium, Cotovelo e Pirangi, onde há vulnerabilidade por causa do grande número de imóveis fechados. As praias começam a receber os veranistas a partir deste mês. "Vamos fazer um trabalho ampliado este ano. Além dos agentes de endemias, vamos colocar equipes de zoonose para fazer o controle de animais e também o pessoal da Vigilância Sanitária para fiscalizar bares, hoteis e restaurantes", explicou Henrique Costa.
O ministério aponta 48 municípios brasileiros, de um total de 561 monitorados pelo MS, em situação de risco. O ministro Alexandre Padilha explicou que o estudo é uma espécie de fotografia que permite ao Ministério da Saúde conhecer a situação da doença em todo o país. "As cidades que estão em situação de alerta não podem baixar a guarda: ao contrário, devem intensificar suas ações. Já os municípios em situação de baixo risco podem migrar para uma grande epidemia", alertou.
CAMPANHA
A Campanha Nacional de Combate à Dengue, lançada ontem pelo ministro Alexandre Padilha, tem como objetivo conscientizar a população sobre a importância da prevenção contra o Aedes aegypti, mantendo hábitos simples como limpar calhas, caixas d'água, recolher o lixo, observando os dias de coleta. Com formato educacional e informativo, a campanha será dirigida aos professores, agentes de saúde, gestores municipais, educadores, profissionais de saúde, crianças e a população em geral. As ações de comunicação do Ministério da Saúde são desenvolvidas com base em dois cenários: período não epidêmico e período epidêmico.
Até o fim de dezembro, durante o período não epidêmico, o foco é o incentivo para adoção de hábitos diários de prevenção, como manter garrafas vazias viradas para baixo, trocar a água das plantas aquáticas regularmente, entre outras ações capazes de reduzir os criadouros. Para o período epidêmico, que vai de janeiro a maio, além de manter as medidas de prevenção para evitar a proliferação do mosquito transmissor, o foco da campanha enfatizará também a importância do reconhecimento dos sinais e sintomas da doença pela população.
Além da campanha, o Ministério da Saúde também está apresentando o Observatório da Dengue pelas redes sociais, ferramenta que permitirá o monitoramento de casos suspeitos de doença em todo o país. A metodologia está sendo desenvolvida pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INWEB), da Universidade Federal de Minas Gerais. O sistema faz o recolhimento de mensagens publicadas na rede social Twitter sobre dengue. As mensagens são filtradas e, aquelas relacionadas às queixas pessoais de suspeita de dengue, são monitoradas e avaliadas.
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