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quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Algo da História do Lima

O imprevisível Pe. Henrique.
Em tempos passados, na Alemanha o sobrenome das pessoas caracterizava aspectos como, moradia, profissão e maneiras de ser da família. O sobrenome Spitz em alemão pode ter o significado de pontudo, agudo, inteligente e mordaz. Pe. Henrique possuía um temperamento muito forte: era colérico, decidido e intolerante. Severo com os outros e consigo mesmo. Rigoroso cumpridor do dever na observância do Direito Canônico e das Constituições da Congregação chegou a discutir com o Bispo Dom Gentil a respeito da necessidade de haver três toalhas no altar, quando os padres da diocese por ocasião de um retiro, quiseram celebrar com o altar desnudo, com isso realçando o simbolismo da pedra. Também insistia que por ocasião de uma celebração sempre houvesse duas velas e não apenas uma. Seu quarto poderia ser chamado o pior da casa, pois na época do inverno brotava água do piso. Possuía respostas prontas para tudo, o que por vezes melindrava as pessoas. Certa vez alguém trouxe alevinos de Caicó e por conta própria, colocou-os na barragem. Depois, foi pedir ajuda dos custos. Pe. Henrique foi logo dizendo: - Não mandei colocar, pode retirar os peixinhos! Se alguém lhe perguntasse: - Como vai? Respondia – Com os pés! – O Senhor vai bem? – Eu nunca fui ruim! - Como o senhor está vendo essa situação? - Com os olhos! Certo dia, colocando a sela virada no cavalo, alguém logo o alertou dizendo: - O Senhor colocou a sela invertida! E ele – Hum, você não sabe para que lado eu vou! Se irritava se dissessem que o Santuário era lugar turístico e que faltava inaugurar o hotel. Para ele o Santuário era exclusivamente um lugar de orações. E o prédio não era hotel, mas Casa dos Romeiros. Também não tolerava que alguém arrancasse uma flor dos canteiros. Dizia logo – Foi você que plantou? Todas essas atitudes o tornavam temido. Costumava acompanhar as construções, ajudando nos trabalhos. Quando se afastava, os operários diminuíam o ritmo. Quando percebiam que alguém se aproximava, alguém gritava: Parece que vai chover! Orientava as pessoas a não dizerem Igreja de Santa Rita, mas sim Santuário de Nossa Senhora dos Impossíveis. Achava um absurdo alguém afirmar que a Santa estaria presa em algum lugar e que no inicio da ladeira estaria a marca do pé de Nossa Senhora. Igualmente não queria que as pessoas cumprissem promessas penosas, como subir de joelhos a ladeira e muito menos, com pedras na cabeça. Apesar de críticas diversas feitas a Pe. Henrique é importante que se reconheça seu grande zelo missionário e que somente a ele deve a existência do Santuário como se hoje encontra no alto da serra, para orgulho de Patu.
Pe. Henrique era turrão: Veja as respostas que dava para certas perguntas
Se alguém lhe perguntasse: - Como vai? Respondia – Com os pés! – O Senhor vai bem? – Eu nunca fui ruim! - Como o senhor está vendo essa situação? Com os olhos!
Cena ilustrada. Imagem Google
Certo dia, colocando a sela virada no cavalo, alguém logo o alertou dizendo: - Pe. Henrique o Senhor colocou a sela invertida! E ele – Hum, você não sabe para que lado eu vou!

Fonte: Blog A Folha Patuense
Texto: Profº Silvano Schoemberguer

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