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sábado, 8 de janeiro de 2011

Rivelino Câmara admite problemas na saúde, mas atribui crise a má gestão de Popó

A pre­fei­ta de Patu, Evi­lá­sia Gil­dê­nia(PSB) atra­vés do seu se­cre­ta­rio de fi­nan­ças, Ri­ve­li­no Câ­ma­ra tenta ex­pli­car os pro­ble­mas com a saúde pu­bli­ca e re­ba­te in­for­ma­ções sobre a falta de mé­di­cos no mu­ni­cí­pio.

De acor­do com Ri­ve­li­no, em­bo­ra a si­tua­ção da saúde pú­bli­ca em Patu con­ti­nue dei­xan­do a de­se­jar, todos os pos­tos de aten­di­men­to e o hos­pi­tal mu­ni­ci­pal pos­suem mé­di­cos à dis­po­si­ção da po­pu­la­ção. Quan­to à de­nún­cia feita por mo­to­ris­tas de am­bu­lân­cia do mu­ni­cí­pio e ser­vi­do­res do Hos­pi­tal Mu­ni­ci­pal sobre a da falta de ma­te­rial bá­si­co, e a uti­li­za­ção de veí­cu­los su­ca­tea­dos, sem con­di­ções de trans­por­tar pa­cien­tes, ele disse que o pro­ble­ma está sendo so­lu­cio­na­do. "Re­ce­be­mos do ex-prefeito Pos­si­dô­nio Quei­ro­ga, o Popó uma frota de veí­cu­los su­ca­tea­da, por isso hoje con­ta­mos ape­nas com uma am­bu­lân­cia fun­cio­nan­do. Para re­sol­ver essa si­tua­ção es­ta­mos pre­pa­ran­do a rea­li­za­ção de um lei­lão com os veí­cu­los su­ca­tea­dos para aqui­si­ção de veí­cu­los novos", disse o se­cre­tá­rio.

Quan­to à re­du­ção dos sa­lá­rios dos mo­to­ris­tas de am­bu­lân­cia, ele disse que foi feito um corte nas gra­ti­fi­ca­ções. O valor de R$ 300 pago aos mo­to­ris­tas como gra­ti­fi­ca­ção para que eles fi­cas­sem de so­brea­vi­so foi re­ti­ra­do por­que exis­te ape­nas uma am­bu­lân­cia fun­cio­nan­do. "Como temos ape­nas uma am­bu­lân­cia fun­cio­nan­do o adi­cio­nal de R$ 300 para que os mo­to­ris­tas fi­cas­sem de so­brea­vi­so se tor­nou des­ne­ces­sá­rio. Por isso foi feito o corte. Isso não é re­du­ção de sa­lá­rios como eles ale­gam. Nós pa­gá­va­mos uma gra­ti­fi­ca­ção para os qua­tro mo­to­ris­tas e essa gra­ti­fi­ca­ção foi sus­pen­sa por­que não exis­te a ne­ces­si­da­de do ser­vi­ço extra por parte deles. Hoje eles tra­ba­lham em sis­te­ma de es­ca­la sem ter que ficar de so­brea­vi­so", acres­cen­tou.

Ri­ve­li­no Câ­ma­ra não co­men­tou quan­to à pre­vi­são or­ça­men­tá­ria para o mu­ni­cí­pio, de acor­do com a Pro­gra­ma­ção Pac­tua­da e In­te­gra­da (PPI) é de ape­nas R$ 180 mil para ser di­vi­do entre o Hos­pi­tal Dr. Ader­son Dutra e o Hos­pi­tal Mu­ni­ci­pal.

Sobre as de­nún­cias em torno do des­vio dos re­cur­sos des­ti­na­dos a cons­tru­ção do Cen­tro de Saúde do bair­ro Fo­men­to, em que o mon­tan­te de R$ 165 mil de­sa­pa­re­ceu, ele re­co­nhe­ce que a atual ad­mi­nis­tra­ção re­ce­beu parte dos re­cur­sos para con­clu­são da obras, mas os re­cur­sos foram blo­quea­dos por­que o Mi­nis­té­rio da Saúde cons­ta­tou que as par­ce­las an­te­rio­res não foram apli­ca­das de forma cor­re­ta.

Ele disse que em con­se­qüên­cia da má ges­tão do ex-prefeito Popó, o mu­ni­cí­pio de Patu se en­con­tra hoje ina­dim­plen­te junto a es­fe­ra fe­de­ral e com isso está im­pe­di­do de rea­li­zar con­vê­nios com o Go­ver­no Fe­de­ral. Essa si­tua­ção vem ge­ran­do sé­rios pre­juí­zos. Ri­ve­li­no afir­ma que so­men­te em 2010, o mu­ni­cí­pio de Patu per­deu mais de dois mi­lhões em con­se­qüên­cia da ina­dim­plên­cia. "Re­ce­be­mos uma pre­fei­tu­ra com um dé­bi­to de mais um mi­lhão e qua­tro­cen­tos mil, que já foram ne­go­cia­dos, mas exis­tem ou­tros dé­bi­tos que ainda es­ta­mos ne­go­cian­do. Isso nos deixa numa si­tua­ção di­fí­cil. Sem con­tar que es­ta­mos ten­tan­do re­sol­ver a si­tua­ção da ina­dim­plên­cia", en­fa­ti­za.

gazeta do oeste

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