De acordo com Rivelino, embora a situação da saúde pública em Patu continue deixando a desejar, todos os postos de atendimento e o hospital municipal possuem médicos à disposição da população. Quanto à denúncia feita por motoristas de ambulância do município e servidores do Hospital Municipal sobre a da falta de material básico, e a utilização de veículos sucateados, sem condições de transportar pacientes, ele disse que o problema está sendo solucionado. "Recebemos do ex-prefeito Possidônio Queiroga, o Popó uma frota de veículos sucateada, por isso hoje contamos apenas com uma ambulância funcionando. Para resolver essa situação estamos preparando a realização de um leilão com os veículos sucateados para aquisição de veículos novos", disse o secretário.
Quanto à redução dos salários dos motoristas de ambulância, ele disse que foi feito um corte nas gratificações. O valor de R$ 300 pago aos motoristas como gratificação para que eles ficassem de sobreaviso foi retirado porque existe apenas uma ambulância funcionando. "Como temos apenas uma ambulância funcionando o adicional de R$ 300 para que os motoristas ficassem de sobreaviso se tornou desnecessário. Por isso foi feito o corte. Isso não é redução de salários como eles alegam. Nós pagávamos uma gratificação para os quatro motoristas e essa gratificação foi suspensa porque não existe a necessidade do serviço extra por parte deles. Hoje eles trabalham em sistema de escala sem ter que ficar de sobreaviso", acrescentou.
Rivelino Câmara não comentou quanto à previsão orçamentária para o município, de acordo com a Programação Pactuada e Integrada (PPI) é de apenas R$ 180 mil para ser divido entre o Hospital Dr. Aderson Dutra e o Hospital Municipal.
Sobre as denúncias em torno do desvio dos recursos destinados a construção do Centro de Saúde do bairro Fomento, em que o montante de R$ 165 mil desapareceu, ele reconhece que a atual administração recebeu parte dos recursos para conclusão da obras, mas os recursos foram bloqueados porque o Ministério da Saúde constatou que as parcelas anteriores não foram aplicadas de forma correta.
Ele disse que em conseqüência da má gestão do ex-prefeito Popó, o município de Patu se encontra hoje inadimplente junto a esfera federal e com isso está impedido de realizar convênios com o Governo Federal. Essa situação vem gerando sérios prejuízos. Rivelino afirma que somente em 2010, o município de Patu perdeu mais de dois milhões em conseqüência da inadimplência. "Recebemos uma prefeitura com um débito de mais um milhão e quatrocentos mil, que já foram negociados, mas existem outros débitos que ainda estamos negociando. Isso nos deixa numa situação difícil. Sem contar que estamos tentando resolver a situação da inadimplência", enfatiza.
gazeta do oeste
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